A diretoria da Portuguesa foi pega de surpresa na tarde desta quarta-feira (22) com o anúncio do empréstimo do zagueiro João Filipe, afastado do elenco do São Paulo, para o time do Náutico. Acertada com o jogador desde a noite da última terça-feira (21), assim como fez com o argentino Cañete (clique aqui e veja), a Lusa agora terá que buscar outras opções no mercado para suprir as ausências do setor.
Mesmo com a vontade do zagueiro, e também do empresário dele, Eduardo Uram, em permanecer em São Paulo e ir para a Portuguesa, o que foi oferecido pelo Náutico agradou mais à diretoria tricolor, que já mantinha conversas anteriores com os pernambucanos para ceder o atleta e, segundo diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, ficou muito complicado reverter o caso e ceder o atleta ao time lusitano.
Porém, com uma boa relação com todos dentro do Canindé, a diretoria do São Paulo colocou dois atletas que ainda estão na lista dos negociáveis à disposição da comissão técnica lusitana. São eles: o volante Fabrício e o atacante Wallyson.
Dos jogadores oferecidos, o nome que mais agrada é o de Wallyson. Além de um salário mais baixo que o de Fabrício, o jogador não apresenta um histórico vasto de lesões como o do seu ex-companheiro de Cruzeiro.
Com contrato até dezembro deste ano com o Tricolor, Wallyson, assim como Cañete, iria para o Canindé por empréstimo e no fim da temporada ficaria livre para acertar em definido com o clube do Canindé.
Já Fabrício, que tem contrato até 2014 com o São Paulo, é uma possibilidade mais remota e não deverá acertar com o clube do Canindé.
Dos sete afastados pelo São Paulo desde a eliminação do clube da Libertadores e também do Campeonato Paulista, Henrique Miranda foi para o Figueirense, João Filipe e Luiz Eduardo para o Náutico, e Cañete para a Portuguesa. Fabrício, Wallyson e Cortez seguem com futuro indefinido.
