Diante do empate do Fluminense com o Internacional, no Beira Rio, o Cruzeiro entrou em campo contra o São Paulo ciente de que uma vitória simples daria ao time a liderança isolada do Campeonato Brasileiro. No entanto, do outro lado estava um Tricolor bem postado pelo técnico Paulo César Carpegiani. Montado com quatro atacantes, a equipe paulista conseguiu frear o ímpeto ofensivo cruzeirense em sua própria casa – o Parque do Sabiá, em Uberlândia.
A vitória são-paulina por 2 a 0 serviu tanto para manter a equipe na briga pela vaga na Copa Libertadores (está a quatro pontos do quarto colocado Botafogo), como para “jogar” a Raposa para a terceira posição do torneio nacional. Os gols de Lucas e do goleiro Rogério Ceni, marcados na segunda etapa da partida, ainda ajudaram o maior rival Corinthians, que “grudou” no líder Fluminense.
Algozes do São Paulo nas quartas de final da Copa Libertadores 2009, os cruzeirenses alcançaram nesta noite a marca de 13 confrontos sem vencer o adversário paulista no Brasileirão. A tentativa cruzeirense de retomar a ponta do torneio passa pelo duelo diante do Vitória, em Salvador. Enquanto isso, o Tricolor tenta decolar definitivamente no clássico paulistano frente ao Corinthians, no Morumbi.
O destino favorável a Rogério Ceni contra o goleiro Fábio começou a ser desenhado logo na reta inicial do encontro. Aos oito minutos da primeira etapa, o goleiro-artilheiro cobrou falta na barreira e deu ao companheiro de posição o recado de que estava com “fome de gol”. Outro lance de perigo do movimentado tempo inicial ocorreu aos 30 minutos. Após falta cobrada por Dagoberto, Alex Silva empurrou a bola de cabeça para as redes, mas viu o árbitro anular corretamente o tento.
O jejum de gols foi sanado aos sete da etapa regulamentar. Lucas fez linda tabela com Dagoberto, driblou o goleiro Fábio e colocou o São Paulo a frente do marcador. Já aos 35, um pênalti polêmico marcado sobre Ricardo Oliveira permitiu a Rogério Ceni ficar mais uma vez frente a frente com o arqueiro cruzeirense. Um chute violento no ângulo determinou o silêncio da torcida local.
