O duelo entre Santos e Cerro Porteño marcou novamente o futebol brasileiro pelo estádio vazio. Com o preço mais barato sendo vendido a R$ 100 na arquibancada, o time da Vila Belmiro colocou pouco mais de seis mil pessoas no estádio.

Ou seja, em seu primeiro jogo em casa na Libertadores, o clube não conseguiu preencher nem 1/3 da capacidade de seu estádio. A Vila Belmiro pode receber até 20 mil pessoas em partidas que não são clássicos.

Além da arquibancada por R$ 100, a diretoria santista também vendeu ingressos da cadeira no fundo do estádio a R$ 180 e cadeira lateral a R$ 200.

Para efeito comparativo, no jogo do último fim de semana contra o São Bernardo, o Santos colocou quase nove mil pessoas na Vila Belmiro.

Já contra o Noroeste, também pelo Campeonato Paulista, o alvinegro contou com a presença de pouco mais de dez mil pessoas no estádio. As demais partidas do clube na temporada haviam sido disputados no Pacaembu, que tem uma capacidade superior.

Essa elitização do estádio já havia afetado o Corinthians, ainda na Pré-Libertadores. No entanto, na ocasião ante o Tolima, o time alvinegro foi apoiado por 26.536 pessoas, muito acima do que foi visto na Vila Belmiro, mas oito mil a menos que a lotação do Pacaembu.

Coincidentemente, assim como o Corinthians, o Santos também não conseguiu superar seu adversário sem o apoio da torcida. Nas duas ocasiões, os jogos terminaram empatados.


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Santos "elitiza" ingresso da Libertadores e tem público menor que do Paulistão

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