Ronaldo participa de campeonato de pôquer
Integrante do Comitê Organizador Local da Copa (COL) e bastante identificado com o Corinthians, Ronaldo disse nesta quinta-feira o principal a ser feito agora em relação ao acidente ocorrido nas obras do estádio da abertura do Mundial, em São Paulo, é se preocupar com a família dos operários mortos.
Fábio Luiz Pereira, 42, motorista e operador de munck da empresa BHM, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos, montador da empresa Conecta, morreram depois da queda de um guindaste que içava o último módulo da estrutura da cobertura metálica do estádio.
“O momento não é para falar da imagem do Brasil fora nem para buscar as soluções para que o estádio esteja pronto para a abertura da Copa. É momento de estar junto aos familiares dos falecidos”, afirmou o ‘Fenômeno’ em evento publicitário.
“Eles estavam construindo um sonho corintiano. É uma tragédia para a família. Mas, infelizmente, são coisas que acontecem. O Corinthians se manterá próximo à família dos operários mortos”, acrescentou.
Sobre o Mundial dentro de campo, o ex-jogador disse que espera uma competição de nível técnico alto e mostrou confiança na força dos donos da casa.
“Com as seleções que estão classificadas, certamente esta Copa será espetacular. Pensando como torcedor do Brasil, com a maneira como a seleção jogou na Copa das Confederações e o apoio da torcida, será muito difícil para as outras equipes”, considerou Ronaldo, que garantiu não estar preocupado em perder o recorde de maior artilheiro da história das Copas para o alemão Miroslav Klose, que tem apenas um gol a menos (15 a 14).
“Não tenho medo. Qualquer recorde será quebrado nos próximos anos, e isso não fará com que minha trajetória seja apagada”, destacou.