Quatorze anos depois, a polêmica crise convulsiva sofrida por Ronaldo antes da final da Copa do Mundo de 1998 voltou à tona.
Em entrevista, o médico Bruno Carù, ex-presidente da Sociedade Italiana de Cardiologia Esportiva, afirmou que o jogador correu sim risco de morte na ocasião por ter sido acometido por um problema cardíaco.
“Ronaldo estava assistindo Fórmula 1 em seu quarto e, sem perceber, inclinou sua cabeça até comprimir a carótida. Assim, teve uma queda brusca de sua frequência cardíaca e de sua pressão e desmaiou em meio a convulsões”, afirmou o médico ao programa La Tribù del Calcio (A Tribuna do Futebol), do canal italiano Mediaset, pertencente ao dono do Milan e ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi.
Carù ainda disse que, durante os exames realizados antes da partida em que o Brasil perdeu para a França por 3 a 0 e foi vice-campeão do mundo, “o eletrocardiograma feito no hospital mostrava que Ronaldo, depois que superou a crise, tinha uma frequência cardíaca de 18 pulsações por minuto”, ou seja, “no momento do problema, quase não existia atividade no coração”.
O médico ainda afirmou que houve mais um erro: Ronaldo tomou remédios contra epilepsia, o que aumentou os riscos.