O ex-ala-pivô Dennis Rodman viveu neste sábado um dia muito especial ao mostrar o lado mais humano e sentimental durante o ato de introdução como novo membro do Salão da Fama do Basquete para fazer parte das grandes lendas do esporte.

Junto a Rodman, outros nove membros mais – entre os quais estavam figuras como Chris Mullin, o oito vezes campeão da NBA, Tom “Satch” Sanders, Artis Gilmore e o lituano Arvydas Sabonis – também viveram sua grande noite de consagração.

Rodman, que foi o último a fazer seu discurso, voltou a surpreender, mas esta vez não porque protagonizou algumas de suas excentricidades, mas ao contrário por mostrar o lado mais humano e sentimental de uma pessoa que sofreu desde que era criança.

O ex-jogador do Detroit Pistons, sua primeira equipe como profissional com o qual ganhou dois títulos da NBA, agradeceu seus técnicos e pediu perdão a sua família pelos defeitos.

Rodman, que durante o discurso teve que parar de falar para que a emoção não o traísse, disse que lamentava não ser um melhor pai, e elogiou seus treinadores por terem sido um pai para ele, depois que o seu próprio o abandonou quando era uma criança.

Rodman agradeceu ao comissário David Stern, e a toda a comunidade da NBA, por ter lhe permitido estar dentro do prédio Naismith Memorial Basketball Hall of Fame.

Pediu desculpas a sua mãe, que estava entre os presentes ao ato e que como o resto não sabia muito bem que esperar de Rodman, sempre entretido, mas provavelmente não esperava ver o lado humano e íntimo que desta vez ofereceu seu filho para surpresa de todos.

Rodman disse que ele era como muitos jogadores que lutaram para realizar os projetos e fazer algo de si mesmo.

“Eu o fiz, mas significou realizar um trabalho muito difícil e após superar muitos obstáculos no caminho que não o tornou fácil”, ressaltou Rodman.


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Rodman é consagrado no Hall da Fama do Basquete