Mesmo vítima de um recente episódio de racismo por parte da torcida do Zenit, o lateral-esquerdo Roberto Carlos salientou em entrevista ao diário espanhol Marca toda a alegria que tem experimentado em sua passagem pela Rússia. Novo jogador do Anzhi, o ex-corintiano comemorou o novo momento que passa em sua carreira.

Segundo o veterano de 37 anos, nem o frio tem espantado sua felicidade. “A vida lá é incrível. Sou feliz na Rússia. O presidente do clube me trata como a um filho. Não me quer só como jogador, mas como a imagem do clube, para que fique conhecido em todo o mundo e ajude a melhorar o futebol russo. Problema é não ter dinheiro para pagar conta de luz. Estou vivendo outra etapa da minha vida. Em Moscou, tenho tudo o que preciso e estão me tratando com muito respeito”, relatou.

Diante dos problemas com o idioma, Roberto Carlos brincou e elogiou o tradutor, que sempre o ajuda a se comunicar com os companheiros. Fora isso, também agradeceu a forte segurança que o clube o proporciona. “Contamos com 15 policiais que nos acompanham. Eu tenho três guardas-costas. Há pouco houve um atentado, mas é melhor não ficar pensando nisso. Todo o time vive em Moscou, já que Mackhachkala não tem infraestrutura para viver. Jogamos no Daguestão, a duas horas da capital da Rússia”, comentou.

Dono da camisa 3 do Anzhi, o lateral tem um contrato de dois anos e meio com o Anzhi, clube que defende há cerca de um mês.


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Roberto Carlos garante que a vida na Rússia é incrível

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