Mais uma denúncia de corrupção envolvendo integrantes do comitê da Fifa, entidade máxima do futebol. Desta vez, o nome de Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e postulante a assumir o cargo de presidente da Fifa, está envolvido.
A denúncia foi feita pelo jornal suíço “Tages-Anzeiger”, nesta segunda-feira, poucos dias antes do anúncio dos países-sede para as Copas do Mundo de 2018 e 2022.
De acordo com a publicação, o nome de Teixeira está vinculado com o do presidente da CAF (Confederação Africana de Futebol), Issa Hayatou, e o do presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) Nicolás Leoz em uma lista secreta de pagamentos a uma empresa associada à Fifa que tinha falido.
A agência de marketing ISMM/ISL faliu em 2001, em meio a acusações de que foram pagos subornos em contratos de televisão. Três agentes da empresa foram condenados em 2008 por crimes contábeis e fraude.
Na próxima quinta-feira, Ricardo Teixeira, Issa Hayatou e Nicolás Leoz, juntamente com outros 19 conselheiros, irão decidir quais países serão sede das Copas de 2018 e 2022.