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Os números que envolvem o restaurante da Vila Pan-Americana são impressionantes. Diariamente, 15 mil pessoas passarão pelo local. Serão mais de 300 funcionários para manter o funcionamento, que será de 24 horas. A estimativa é que de 20 a 25 mil refeições serão servidas ao longo da competição, para atletas, juízes e integrantes da comissão técnica.
Além disso, o restaurante terá um cardápio variado: serão mais de 400 opções. Todos estes números expressivos terão um grande responsável: o chef Luiz Incao, que também comanda a cozinha do Hotel Copacabana Palace.
Segundo ele, o local será dividido em "ilhas". "Cada uma será dedicada a um tipo de comida. Então teremos a ilha das massas, das saladas, dos grelhados, dos pães, entre outras. Tudo para evitar filas", diz Incao.
Haverá pizza todos os dias. A comida brasileira também está presente no cardápio do Pan: frango com quiabo, lombinho à mineira, tutu, carne-seca… Feijoada, porém, não será servida. Incao explica: "Teremos, no máximo, um tempero no feijão. Não colocaremos carne pois não cabe no conceito de alimentação dos atletas.
Como o número de atletas estrangeiros será enorme, o cardápio também terá comidas típicas dos países participantes. Muito do que se verá no restaurante do Pan foi ‘copiado’ dos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, e dos de Atenas, em 2004.
O custo do restaurante está estimado em 33,7 milhões de reais. Só com comida, serão 15 milhões. O local suporta, no máximo, 2.500 pessoas por vez. E que nenhum atleta pense em comemorar algum bom resultado por lá: o restaurante não terá bebidas alcóolicas.
