O prêmio de melhor jovem da Copa do Mundo ficou com Thomas Müller na Copa do Mundo de 2010. No entanto, a história desse prêmio é antiga, e começou em 1958 com um brasileiro.
Durante o Mundial da Suécia, o Brasil conquistou a sua primeira taça mundial, e um jovem atleta se destacava. Com apenas 18 anos, Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, faturou o prêmio da edição. Na disputa seguinte, o brasileiro foi mal ao se machucar na segunda partida, e não mais disputar o bicampeonato canarinho.
Com a missão de fazer os húngaros esquecerem grandes ídolos como Ferenc Puskas, Kocsis, Czibor, entre outros, o jovem Flórián Albert carregou o seu país no Mundial de 1962 se destacando muito. Com apenas 21 anos, o atacante levou seu time até as quartas de final. O mesmo futebol não foi repetido na Copa seguinte, pois o artilheiro não fez nenhum tento, mas a Hungria repetiu a campanha até as quartas.
Também com 21 anos, Franz Beckenbauer foi a revelação do Mundial de 1966. O Kaiser, como é conhecido, carregaria a Alemanha Ocidental até o vice daquela edição. Em 1970, a campanha não foi tão boa, com o seu país ficando nas semifinais, mas o craque ganhou destaque na eliminação contra os italianos por jogar boa parte do duelo segurando o ombro.
Com a mesma idade, Teófilo Cubillas colocou o Perú na lista dos melhores da Copa do Mundo em 1970. O meia conseguiu carregar os peruanos até umas quartas de final de Mundial sendo eliminado pelo Brasil. Na edição seguinte, a seleção de seu país começou massacrando adversários com Cubillas fazendo cinco gols, mas o time não passou da segunda fase após sofrer com 6 a 0 ante os argentinos, um jogo considerado polêmico até hoje.
Na edição de 1974, Wladyslaw Zmuda tinha 20 anos e levou os poloneses até o terceiro lugar da Copa do Mundo. No Mundial seguinte, o futebol seria um pouco mais feio e a Polônia não passou da segunda fase em um grupo que tinha Brasil e Argentina, campeã daquela edição.
Em 1978, Antonio Cabrini esteve na campanha da Itália que culminou com o quarto lugar, derrota para o Brasil na decisão de terceiro. No entanto, na edição seguinte, o lateral esquerdo teve um desempenho ainda melhor e garantiu o tricampeonato da Azzurra.
Quarta colocada em 1982, a França contou com a revelação do mundial graças a Manuel Amoros que se destacou na edição. Em 1986, Manu, como era conhecido, esteve na equipe que chegou ao terceiro lugar da Copa.
Em sua melhor campanha em Mundiais, a Bélgica contou com a revelação de 1986. Enzo Scifo se destacou na trajetória que culminou com o quarto lugar belga. Na Copa de 1990, a sua seleção não conseguiu passar das oitavas de final e o jogador não ganhou grande destaque.
Robert Prosinecki levou a antiga Iugoslávia até as quartas de final da Copa de 1990 e foi eleito a revelação daquele Mundial. Na edição seguinte, o atleta defendeu a Croácia, mas a seleção de seu país não se classificou para a competição.
Marc Overmars foi a revelação de 1994 levando a Holanda até as quartas de final quando a sua seleção perdeu para o Brasil por 3 a 2. A campanha em 1998 seria ainda melhor, mas o seu país foi eliminado pelo time canarinho desta vez na semifinal, ficando em quarto.
Uma das maiores promessas do futebol inglês foi eleito revelação em 1998. Michael Owen estava no time que chegou até as oitavas de final na França. O atacante repetiria o bom desempenho em 2002 chegando até as quartas, chegou a marcar gol no confronto ante o Brasil, mas acabou eliminado por 2 a 1.
Landon Donavan fez com que os Estados Unidos chegassem até as quartas de final de 2002, perdendo para a Alemanha, mas conseguiu faturar o prêmio de revelação. No entanto, em 2006, os americanos não passaram da primeira fase.
Assim como na atual edição, um alemão foi vencedor em 2006. Lukas Podolski faturou o prêmio quando a Alemanha foi terceira colocada. O atacante foi bem também na edição de 2010 quando seu país terminou na mesma posição.