O Brasil estreou na última segunda-feira (20) pelo Mundial Sub-17 de futebol masculino com vitória diante da Dinamarca por 3 a 0. No grupo de jogadores que representam a seleção brasileira, alguns atletas já chamam a atenção pelo potencial de uma grande carreira pela frente.
Em torneios como este, grandes jogadores surgem e tantas outras promessas acabam se perdendo. O Brasil tem tradição no campeonato. Disputado desde 1985, a seleção verde e amarela já venceu três das 13 edições do torneio (1997, 1999 e 2003).
Para dar o exemplo de como grandes promessas podem fracassar e outras se tornam realidade, o Portal Virgula listou cinco jogadores que engrenaram na carreira e cinco que não tiveram o mesmo sucesso.
Grande jogadores
Fábio (Cruzeiro) – Foi o goleiro titular da campanha do primeiro título do Brasil no mundial sub-17. Após um início com altos e baixos no Vasco da Gama, se firmou com a camisa 1 do Cruzeiro, onde está desde 2005. Atualmente, vive o melhor momento da carreira. Foi eleito o melhor goleiro do Brasileirão de 2010 pela Bola de Prata da Revista ‘Placar’ e pelo CBF, no prêmio Craque do Brasileirão.
Ronaldinho (Flamengo) – Um dos principais craques que já estiveram no mundial sub-17, Ronaldinho foi eleito melhor jogador do mundo duas vezes (2004 e 2005). Ele também esteve na campanha de 1997, juntamente com o goleiro Fábio.
Kaká (Real Madrid) – Outro ganhador do prêmio de melhor do mundo a disputar um mundial sub-17, Kaká era o camisa 10 do time que conquistou o bicampeonato em 1999. Aos 29 anos, Kaká busca voltar ao melhor de sua forma para ajudar o Real Madrid a conquistar títulos.
Adriano (Corinthians) – O atacante esteve no mesmo grupo vencedor que Kaká, em 1999. Com a camisa 18, ele era o titular do ataque brasileiro. Apesar das várias confusões e algumas passagens frustradas por equipes de fora do país, como a Roma, Adriano teve momentos brilhantes tanto pelos clubes por onde passou como pela Seleção.
Arouca (Santos) – O volante santista é o único representante do grupo que conquistou o título de 2003 a figurar na lista dos jogadores de sucesso. Titular naquele grupo, Arouca despontou pelo Fluminense e chegou ao São Paulo com ares de craque, mas não correspondeu. Deu a volta por cima quando se transferiu para o Santos, onde virou um dos líderes da vitoriosa equipe que está na final da Taça Libertadores da América.
Eternas promessas
Abuda (Sampaio Corrêa) – Líder do ataque brasileiro no Mundial sub-17 de 2003, o corintiano Abuda apareceu como uma grande promessa. No entanto, em oito anos como profissional, o atleta já defendeu 12 clubes e não ganhou destaque em nenhum.
Léo Lima (Al Nasr) – Uma das maiores revelações do Vasco nos últimos anos, Leo Lima não passou de promessa. Chegou a fazer grandes jogos por alguns times, mas nunca foi o craque que esperavam. O meia esteve no time campeão de 1999. Atualmente, o atleta está no Al Nasr e em sua carreira passou por clubes como Santos, Grêmio, Flamengo, Palmeiras, Porto e São Paulo.
Rubinho (Torino) – Começou a carreira profissional em 2001 no Corinthians com status para comandar o gol do clube após a saída de Dida. No entanto, nunca se firmou como titular. Na Europa, o jogador até se destacou, mas sempre em equipes medianas como Genoa. Apesar de ser titular na conquista do Brasil em 1999, o arqueiro nunca chegou à seleção principal.
Fabio Pinto (Pakhtakor Tashkent) – Após aparecer no Inter como uma grande promessa ofensiva, Fábio Pinto não conseguiu estourar. Em sua carreira, a maior glória foi ser eleito o melhor jogador do Mundial sub-17 de 1997, quando a seleção contava também com Ronaldinho.
Souza (Bahia) – Reserva de Adriano na conquista de 1999, Souza, também revelado pelo Vasco como Léo Lima, era outra grande promessa como matador. Até chegou a ser artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Goiás em 2006, mas nunca se tornou o matador que todos esperavam. Pela seleção, o atleta teve dois jogos e nenhum gol marcado.