A FIA mandou na última terça-feira (26) uma carta a todas as equipes dizendo que vai mudar sua forma de vistoria nos pneus a partir do GP da Itália. Segundo a entidade, comissários e oficiais teriam averiguado que alguns pneus dianteiros estariam tendo um desgaste maior que os 27 mm permitidos pelo regulamento. Assim, a FIA fará a medição dos compostos depois da prova — até agora, eram feitos antes da corrida. Especula-se que a Bridgestone é quem tenha alertado a FIA sobre tal desgaste. A fornecedora japonesa, que está em desvantagem notória, tem um desenho de pneu dianteiro diferente dos da Michelin. E, durante a corrida, a Michelin estaria tendo um desgaste maior do que 28 mm, o que seria uma "vantagem significante" para os times que usam tais compostos. Se a decisão for realmente confirmada, a fábrica francesa pode ter que fazer novos pneus para Monza, daqui a 15 dias. A Michelin afirma que os projetos de seus pneus estão de acordo com o regulamento desde 2001 e que utiliza ao máximo o limite estabelecido pela FIA, e que não será possível produzir novos compostos em tão pouco tempo. A Michelin deve recorrer da decisão em breve e ameaça até não participar do GP da Itália.


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Regras de pneus mudam; Michelin reclama

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