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A regra do impedimento foi novamente criticada por técnicos de vários países, em um seminário promovido pela Fifa em Berlim, no qual se faz um balanço da Copa do Mundo de Futebol da Alemanha e um debate sobre o futuro das regras do futebol, disse nesta quinta-feira um porta-voz da entidade.

A nova regra sobre o impedimento, que começou a vigorar antes da Copa das Confederações – 2005, "é uma estupidez sem nome", assinalou o treinador francês Raymond Domenech.

Menos taxativo, o diretor técnico da União Européia Futebol (Uefa), Andy Roxburgh, confirmou que "a grande maioria dos técnicos estava chateada" pela nova norma. Mas descartou o abandono puro e simples do conceito de impedimento.

A "tríplice sanção" em caso de falta na área foi também examinada pelos técnicos, nestes dois dias de reflexão pós-Copa do Mundo. Uma falta provoca "um pênalti, a expulsão do jogador faltoso e sua suspensão para a partida seguinte", explicou Domenech. "Pedimos a possibilidade de que o jogador receba só uma advertência se a falta não for violenta".

Alguns treinadores defenderam um aumento do número de substituições em uma partida oficial das três atuais para cinco (quatro jogadores e o goleiro).
Organizado para fazer um balanço do Mundial-2006 da Alemanha, este seminário denominado "mais além de 2006", serviu para os treinadores voltarem de novo às críticas que fizeram antes do evento, como o prazo de comunicação da relação oficial dos jogadores ou o período de descanso antes do início de uma grande competição.

Os técnicos também trataram dos detalhes de organização, como a qualidade dos hotéis escolhidos pela Fifa, os dias dos jogos e a obrigação de abandonar o campo depois do aquecimento.

A Fifa analisará as sugestões e as preocupações dos técnicos e, através das comissões competentes, irá enviá-las à International Board, responsável pelas regras e único organismo competente para mudá-las, disse Andy Roxburgh.


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Regra do impedimento volta a ser debatido pela Fifa

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