O atacante Martín Palermo, que aos 36 anos igualou nesta terça-feira o recorde de Roberto Cherro como maior artilheiro da história do Boca Juniors (218 gols), afirmou hoje que ainda pretende conseguir mais conquistas nos gramados – uma delas neste ano, na África do Sul.

“Ir à Copa do Mundo com a seleção argentina seria o ponto mais alto da minha carreira”, explicou hoje o veterano jogador em entrevista coletiva.

“Que Diego (Maradona) continue a ter meu nome em sua cabeça é muito gratificante. Preciso agora manter o nível e seguir fazendo gols para que seja incluído entre os convocados” acrescentou.

O jogador também não escondeu sua vontade de permanecer no Boca, onde atua desde 2004 (teve outra passagem pelo clube, entre 1997 e 2000).

“Quero também terminar minha carreira no Boca Juniors, sempre deixei isso claro. Os dirigentes vão ter que resolver minha situação antes de 15 de maio. Gostaria de definir meu futuro antes do Mundial”, afirmou o artilheiro em relação à sua renovação de contrato.

O presidente do Boca, Jorge Ameal, evitou na semana passada fazer comentários sobre a possibilidade de Palermo seguir no clube, e disse que a direção dos “Xeneizes” negociará com o atacante “quando chegar o momento certo”.

Recentemente, Palermo esteve cotado para seguir os passos do goleiro Pato Abbondanzieri e se transferir para o Internacional, mas a transação não aconteceu.

Na terça-feira, no empate com o Vélez Sarsfield em 4 a 4, o atacante chegou à marca de 218 gols com a camisa do Boca, igualando o feito de Roberto Cherro nas décadas de 20 e 30 do século passado.

Palermo também lidera a atual edição do Torneio Clausura do Campeonato Argentino, com 12 gols.

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Recordista no Boca, Palermo torce por convocação para Copa

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