Apesar de ter dito pela TV que permaneceria no Corinthians, Roberto Carlos já definiu em uma reunião realizada no final da tarde desta sexta-feira que está fora do clube. Vítima de retaliações e até ameaças de morte por parte da torcida alvinegra, o lateral-esquerdo precisa acertar apenas um detalhe jurídico para oficializar sua rescisão contratual com o Timão.
O pedido pela saída teria feito pelo próprio atleta ao presidente Andrés Sanchez. O estopim para a decisão se deu após a ausência do veterano na vitória por 2 a 0 do Tolima sobre o Corinthians, jogo que determinou a eliminação corintiana da pré-Libertadores, fase que antecipa a etapa de grupos da principal competição de futebol da América Latina.
Taxado como pivô da queda prematura, o pentacampeão mundial passou a ser perseguido por torcedores organizados e alegou não ter mais segurança suficiente para trabalhar no clube de Parque São Jorge. A saída de Roberto Carlos, que deve ser anunciada de forma oficial na manhã deste sábado, entra para a história do Timão juntamente a outros episódios semelhantes. Por motivos parecidos, Rivelino, Vampeta e Edílson se afastaram da equipe em suas épocas.
