Não está fácil a vida dos atletas do Corinthians: após a eliminação do time ainda na pré-Libertadores no último dia 2, na Colômbia, a nação corintiana resolveu se revoltar até com quem era considerado ídolo do clube. Ronaldo, Roberto Carlos e até o presidente Andrés Sanchez se tornaram alvos de um grupo de 300 torcedores que, na manhã de hoje (05), compareceram ao CT Joaquim Grava para protestar – a polícia precisou intervir para que a confusão cessasse. As informações são do Globo Esporte.

Os torcedores carregavam faixas pedindo a demissão do técnico Tite, do presidente Andrés Sanchez e, claro, reformulações no elenco, considerados pelos corintianos como “baladeiros” e “sem raça”. O maior alvo dos protestos foi o até então idolatrado Ronaldo – “Ronaldo aposentado, o Timão não é INSS” dizia uma das faixas estendidas na frente do CT. A chegada do ônibus com os atletas fez com que os torcedores agissem com violência, atirando pedras e outros objetos contra os vidros do veículo – os três carros de polícia que faziam a escolta dos atletas não foram o suficiente para barrar os protestos, que só se encerraram quando bombas de efeito moral foram atiradas para dispersar os mais exaltados.

Apesar do maior número de revoltados de hoje, desde o dia da eliminação do torneio o Corinthians sente a pressão dos fiéis torcedores – logo na madrugada de quarta para quinta-feira o Corinthians sofreu com a revolta dos que acreditavam que o Timão poderia conquistar o tão sonhado título da Libertadores da América nesse ano: muros pichados, carros de atletas e funcionários depredados e inúmeros cantos pedindo mais raça e futebol.

 


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Protestos de torcedores no CT do Corinthians continuam depois de três dias após eliminação