<br>O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, deu um ultimato ao consórcio Egesa/Seebla, com que negocia há meses a construção do tão esperado estádio corinthiano. O prazo para a compra do terreno e para as assinaturas que selam o acordo se expiraram, e desta forma, Sanchez anunciou que irá esperar apenas até o dia 28 julho para que a empresa realize o que for necessário.

Caso contrário, o mandatário corinthiano irá em busca de outra parceria para a sonhada casa da Fiel sair do papel. "Eles estão comprando o terreno, fechando os outros acordos, fazendo o que nós temos acertado. Se tiverem só uns 70%, 80% de tudo até o dia 10, podemos ver o que fazer, dar mais uns dias. Senão, encerramos tudo e conversamos com outros que nos procuram com seus projetos. Falo isso porque ainda penso no estádio do Corinthians pronto em 2012 e pronto para sediar a Copa em 2014", explicou.

Sanchez também descartou qualquer possibilidade do Timão assumir o controle do Pacaembu, estádio que há mais de 60 anos sedia os jogos do clube do Parque São Jorge e que tem grande ligação emocional com a massa corinthiana. A Prefeitura há tempos tenta "empurrar" o Pacaembu para a administração do Corinthians, alegando que gasta muito dinheiro com o complexo esportivo Paulo Machado de Carvalho.

No pré-acordo atual entre Corinthians e Egesa/Seebla, o estádio será construído em dois terrenos que serão comprados nas imediações da Marginal Tietê. Após a compra e todos os processos burocráticos envolvidos, o investimento para construção da arena será de aproximadamente R$450 milhões.

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Presidente do Timão extende prazo para acordo sobre estádio

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