O presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, afirmou neste domingo que, apesar da morte do meia Piermario Morosini, do Livorno, o sistema de prevenção na Itália para casos como este, continua sendo considerado “de vanguarda”.

O chefão da entidade garantiu que os jogadores são avaliados periodicamente. “Nosso sistema é o que garante uma série de visitas aos médicos especialistas desde os 12 anos”, comentou.

Morosini morreu em campo neste sábado, após uma parada cardíaca durante a partida da sua equipe contra o Pescara, válida pela segunda divisão do Campeonato Italiano. Por conta da tragédia, todos os jogos do país neste fim de semana foram suspensos.

“Estes acontecimentos dramáticos são uma oportunidade para a reflexão, mas não cometamos o erro de pensar que o nosso sistema é inadequado, disse o presidente da Federação. O dirigente ainda assegurou que o uso de desfibriladores será exigido em todos os campos de futebol da Itália.

O corpo do atleta ainda está no Hospital Civil Santo Spirito, em Pescara, no leste da Itália, para passar pela autópsia, que deve ser feita nesta segunda-feira. Na terça deve acontecer o funeral de Morosini, em Bérgamo, no norte da Itália.

O responsável pela unidade coronária do hospital de Pescara, Lorenzo Paloscia, que atendeu o meia do Livorno, ainda no estádio, indicou neste domingo que segue trabalhando com a hipótese de que um acidente vascular cerebral pode ter causado o problema cardíaco.

O médico ainda contou que já encontrou o jogador morto, mas que durante uma hora e meia os enfermeiros tentaram reanimar o jogador, assim como no setor de emergência da unidade de saúde, tempo muito além dos 40 minutos, que são praxe em casos como estas.


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Presidente da Federação italiana nega falha da entidade em morte de jogador

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