O presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, disse nesta segunda-feira, que o país vive “um dia muito triste e amargo” após a divulgação de mais um escândalo de partidas arranjadas, afirmando ainda que mais de 50 países estariam sofrendo com o mesmo problema.

O dirigente da entidade defendeu uma rápida e eficaz solução da crise que assola o futebol do país, e que haja coordenação entre os diferentes organismos esportivos italianos para acabar com o que considerou “uma praga”, de acordo com a imprensa do país.

O presidente da Juventus, Andre Agnelli, clube que tem o técnico Antonio Conte, implicado no caso (por acusação referente ao período em que treinava o Siena), disse nesta segunda-feira que o quadro que desponta após investigações da promotoria de Cremona, no norte do país “é extremamente preocupante para o mundo do futebol”.

O treinador, que estava junto com o presidente da equipe de Turim, garantiu que não tem nada a ver com as acusações e lamentou ter sido incluído na lista de suspeitos, sem ter sido interrogado previamente.

Conte, o lateral da seleção italiana Domenico Criscito e o capitão da Lazio, Stefano Mauri, são alguns dos supostos envolvidos no escândalo de acerto de resultados. Até o momento, a promotoria de Cremona já expediu 19 ordens de prisão.


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Presidente da Federação Italiana diz que mais de 50 países sofrem com fraudes

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