<b>1) Quais as reais chances do voleibol brasileiro nos Jogos Olímpicos de Atenas?</b>
<b>Ary Graça:</b> Pelo trabalho que tem sido desenvolvido ao longo desses anos, as chances são as melhores possíveis. A seleção masculina é campeã mundial e da Copa do Mundo. A feminina é vice-campeã da Copa do Mundo. E no vôlei de praia somos campeões do Circuito Mundial em ambas categorias. No Campeonato Mundial, o Brasil é medalha de ouro no masculino e prata no feminino.
<b>2) Com a contusão do Nalbert, as chances da seleção masculina diminuíram?</b>
<b>Ary Graça:</b> Não. Primeiro porque acredito que o Nalbert vai jogar bem. É um guerreiro. Mesmo que não esteja em forma, o Brasil tem hoje muitos jogadores nessa posição: Giovane, Giba, Dante, Murilo e Roberto Minuzzi, que o Bernardo deve analisar, entre outros campeões mundiais juvenis.
<b>3) O vôlei brasileiro já ganhou todos os títulos. Como se manter no topo depois de todos objetivos conquistados?</b>
<b>Ary Graça:</b> Fazendo o que está sendo feito: o trabalho de base. Trabalhamos a base e temos campeões infanto-juvenis e juvenis. A grande revolução do voleibol, no entanto, é o Aryzão (CDV – Saquarema). É lá que garantiremos as reposições nos pódios de todo o mundo. Só o Brasil tem isso. Nenhum outro esporte tem isso no mundo. Em Saquarema, teremos treinamentos, centro de pesquisas, aulas, palestras, seminários, conferências, tratamento médico. Enfim, estamos na ponta da tecnologia mundial.
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