A vitória da candidatura Ibérica como sede da Copa do Mundo de 2018 poderia representar para Portugal uma receita superior a 2,1 bilhões de euros, diz estudo divulgado neste sábado.
Realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), o relatório publicado na imprensa portuguesa, estima que Portugal poderia receber 800 milhões de euros, 100 milhões de euros do turismo e 700 milhões de euros no investimento na imagem do país.
A escolha desta candidatura, formada por Espanha e Portugal, representaria o aporte ainda de 300 milhões de euros pela arrecadação de impostos e aumento de emprego. Cálculos indicam que a receita indireta com o evento poderia gerar 1 bilhão de euros.
O estudo destaca que os “lucros diretos para o país são extremamente positivos e superam muito os pequenos e eventuais investimentos”.
Os estádios da Luz e de Alvalade, em Lisboa, e o de Dragão, no Porto, compõem a oferta portuguesa e cumprem os requisitos determinados pela Fifa, já que foram construídos para realização da Eurocopa 2004 em solo luso.
Nenhum deles poderia acolher os jogos de abertura e encerramento do Mundial, já que não têm o mínimo de assentos exigidos, 80 mil, o que cumprem, no entanto, os dois estádios espanhóis, o Camp Nou em Barcelona e o Santiago Bernabéu em Madri. A decisão sobre que países organizarão o Mundial de 2018 será anunciada em 2 de dezembro em Zurique (Suíça).