O presidente da Uefa, Michel Platini, reforçou neste sábado sua oposição quanto à regra que obriga os árbitros a expulsarem o jogador que comete um pênalti quando é o último homem da defesa.

 

A regra foi aplicada na última rodada da Liga dos Campeões da Europa, quando foram expulsos o zagueiro Martín Demichelis, do Manchester City, no jogo contra o Barcelona, e o goleiro Wojciech Szczesny, no jogo entre Arsenal e Bayern de Munique.

Platini considerou que a regra representa “uma tripla punição” – pênalti, expulsão e um jogo de suspensão – e ainda garantiu que todos os comitês técnicos consultados, federações, jogadores e árbitros, são contra a regra atual por considerá-la excessiva. O dirigente lembrou, no entanto, que apenas a Fifa pode realizar a mudança da regra, através da International Board.

“Estamos a 15 anos pedindo a mudança, mas nós não podemos fazê-la. Escrevemos à Fifa pedindo que mudem a regra, mas isso não nos corresponde”, afirmou Platini.

Platini evitou se pronunciar sobre a possibilidade de concorrer à presidência da Fifa, reforçando que anunciará sua decisão após o Copa do Mundo. Por fim, o presidente da Uefa se referiu à comemoração polêmica do atacante Nicolas Anelka, do West Bromwich, que fez gesto considerado nazista ao imitar o humorista francês Dieudonné.

“Combatemos toda forma de racismo, tomamos grandes resoluções, e toda forma de racismo em uma competição da Uefa será punida. Nenhuma tolerância. Temos casos também no futsal e tomaremos decisões firmes”, garantiu.


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Platini pede fim das expulsões em pênaltis cometidos pelo último defensor

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