O chileno Manuel Pellegrini, ex-técnico do Real Madrid, rejeitou convite para treinar a seleção japonesa, que deverá enfrentar Paraguai e Guatemala em amistosos no mês que vem sem um novo treinador, informa a imprensa nipônica nesta quarta-feira.
Hiromi Hara, diretor técnico da Associação de Futebol do Japão (JFA, sigla em inglês), explicou que Pellegrini não quer ficar “dois ou quatro anos” fora do mercado europeu, e o Japão também não pode pagar ao chileno um salário equivalente ao do Real Madrid.
O salário oferecido pela JFA ao novo técnico da seleção é de 200 milhões de ienes (1,87 milhões de euros) por ano, segundo a imprensa do país.
Hara, que comandará o time nos amistosos de setembro, reconheceu que ficaram mais difíceis as negociações para escolher o substituto de Takeshi Okada, que deixou o cargo ao final da Copa do Mundo da África do Sul, onde os japoneses foram até as oitavas de final.
Além de Pellegrini, o espanhol Ernesto Valverde, atual treinador do Olimpiacos também recusou o convite, segundo a imprensa.
Apesar de a JFA não ter revelado detalhes das negociações, os jornais do Japão afirmam que há outros nomes cotados, como o espanhol Víctor Fernández (campeão mundial de clubes com o Porto, em 2004), o holandês Marco Van Basten e o mexicano Javier Aguirre, que comandou a seleção de seu país na África do Sul.
O Japão enfrentará ao Paraguai no dia 4 de setembro, em Yokohama, na reedição do confronto das oitavas de final da Copa da África do Sul (vencido pelos paraguaios nos pênaltis após empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação). Três dias depois, os japoneses encaram a seleção da Guatemala, em Osaka.