Muitos estão perguntando sobre as alterações que José Pekerman fez durante a partida entra Argentina e Alemanha, vencida pelos donos da casa, nos pênaltis. Os “hermanos” venciam a partida com um gol de Ayala até os 35 minutos do segundo tempo, quando o artilheiro Klose empatou o jogo.

O goleiro Abbondanzieri se contundiu na segunda etapa e para Pekerman só restou duas alterações para serem feitas. Na primeira, a mais criticada, o treinador tirou o camisa 10 Riquelme e colocou Cambiasso.

“Riquelme fez um ótimo Mundial, inclusive contra a Alemanha. Ele não fez um bom primeiro tempo, mas ainda tinha um sentido positivo para a equipe. Sua simples presença em campo preocupava os alemães, e isso nos ajudou a dominar a partida. Mas no segundo tempo, houve duas boas jogadas de contra-ataque em que tomou as decisões equivocadas. Então pensei que era melhor reorganizar o meio com Cambiasso, já que com a entrada de Odonkor, Sorín ficou preso na defesa. E com Tevez, Crespo e Maxi, que tem características ofensivas, ainda teríamos chances de ampliar”, disse Pekerman ao diário <i>Olé</i>.

Já na outra troca, o técnico tirou o artilheiro Hernán Crespo e colocou Júlio Cruz, quando todos os argentinos esperavam pela entrada de um jogador habilidoso, como Messi ou até mesmo Saviola. Mas Pekerman disse que Crespo já havia sinalizado para o banco e disse que queria sair.

“Crespo se aproximou e mostrou que sentia incômodos, ele me fez um gesto de que tinha problemas, e estávamos com a idéia de manter a capacidade máxima da equipe. Isso me impulsionou a trocar por alguém fresco, e de características parecidas. Optamos por Cruz porque entrava rapidamente na partida, tinha bom poder de definição e de jogo aéreo, algo que vínhamos controlando, mas que com o ingresso de Borowski, que mede 1,90m, podíamos nos complicar. São muitas coisas para analisar no momento”, desabafou.


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Pekerman dá explicações sobre alterações contra Alemanha