Já começou a chiadeira entre os times que tiveram jogos anulados em função da manipulação do árbitro Edílson Pereira de Carvalho. No entanto, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luiz Zveiter, garantiu que a única coisa a fazer era anular tudo. Isso porque os depoimentos do juiz são dúbios e é impossível definir quais os jogos que ele realmente influenciou.

No Internacional, por exemplo, as coisas não estão nada calmas, já que o time era líder do Campeonato Brasileiro antes dessa história de cancelamento das partidas apitadas por Edilson. O vice-presidente do clube, Vitório Pífero, disse que só deveriam anular partidas realmente alteradas pela ação da Máfia do Apito.

O Figueirense está longe da cabeça da tabela, mas também se sente prejudicado por ter de jogar duas partidas de novo. O presidente do clube, Norton Boprê, preferia jogar somente contra o Vasco porque considera que o apito mudou o resultado.

Outra polêmica que surgiu no caso Máfia do Apito tem relação com os jogos refeitos. Todas as partidas terão portões abertos, sem cobrança de ingresso. O primeiro problema foi levantado pelo presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, que sabe quanto custa realizar uma partida no Morumbi e quer saber quem pagará as contas.

A Polícia Militar também se preocupa com os clássicos Santos X Corinthians e São Paulo X Corinthians, realizados de graça na Vila Belmiro e no Morumbi, respectivamente. A entidade já sabe o tamanho do problema e quer conversar com a Federação Paulista sobre o assunto. O Coronel Luiz Fernando Cerpa disse que garante a segurança dos torcedores, mas torce por uma forcinha na organização.


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Partidas anuladas e muita chiadeira