Figura central da Fifa na organização e preparação para a Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, voltou a causar polêmica ao falar do Mundial que acontecerá no Brasil. Em uma entrevista ao jornal carioca O Globo, o dirigente relembrou o famoso ‘chute no traseiro’, que o persegue até os dias de hoje, e também citou que uma das prioridades brasileiras é o título, deixando a desejar em outros pontos.

“É sempre a mesma coisa. Que eu quis dar um chute no traseiro e blablablá…”, disse Valcke, em tom de brincadeira.

Questionado sobre o que ainda falta para o Brasil, mesmo faltando 11 dias para o início do Mundial, o francês de 57 anos citou diversos pontos, principalmente aqueles que envolvem os estádios da Copa.

“Estamos atrasados nas tribunas de imprensa, nos cabeamentos (de energia e telefonia) desses locais. Então, é o que estamos fazendo: montar zonas específicas que são muito importantes para serem usadas durante a Copa do Mundo. A tribuna de imprensa é uma área-chave de trabalho, onde nada pode dar errado. Os focos principais são em revestimento, mídia e tecnologia (banda larga, telefonia, sinal de TV etc)”, disse o secretário-geral, que emendou. “Para organizar uma Copa do Mundo precisamos estar prontos. Para isso, estamos mandando um monte de gente a diferentes estádios, porque agora estamos no período em que assumimos as 12 arenas. Estamos assegurando que todos estarão prontos”, concluiu.

Com sua tradicional alfinetada ao país, Valcke disse ainda que os desejos da Fifa no Mundial de 2014 são diferentes do Brasil, que prioriza o título. “O gol para o Brasil é ganhar a Copa do Mundo e, para a Fifa, que a Copa do Mundo seja um tremendo sucesso. Que seja vista em todas as partes do mundo, no Afeganistão, nas Ilhas Salomão…”, finalizou.


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‘Para o Brasil, ganhar a Copa importa mais que a organização’, diz Jérôme Valcke

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