Considerado reserva imediato de Kaká, Júlio Baptista não entrou na partida de estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte, quando o meia foi substituído – o escolhido foi Nilmar, e Robinho foi recuado para armar as jogadas ofensivas.

Mesmo assim, o jogador se diz “motivado e pronto” para entrar em campo caso o técnico Dunga lhe dê uma oportunidade contra a Costa do Marfim, no domingo (às 15h30 de Brasília).

“Tenho certeza de que no momento mais oportuno o Dunga vai precisar e vou ajudar. Desde o primeiro jogo fica essa vontade de jogar, o que é uma coisa boa”, afirmou Júlio Baptista na entrevista coletiva da seleção nesta sexta-feira, em Johanesburgo.

Sobre o confronto com os africanos, o meia prevê dificuldades.

“Acho que será nosso jogo mais difícil, pela forma como atua a Costa do Marfim, pela força física. Eles têm jogadores experientes, todos atuam na Europa”, explicou.

“Conheço a maioria dos jogadores. Tem o Kolo Touré, com quem joguei no Arsenal, tem o Drogba… Para ganharmos, teremos que fazer nosso melhor, não deixando a Costa do Marfim jogar”, acrescentou.

Por ter mais qualidade técnica que a Coreia do Norte, a Costa do Marfim deverá se comportar em campo de forma diferente que a do adversário de estreia, segundo o meia.

“É dificil jogar contra uma equipe que tem dez jogadores na defesa. Já a Costa do Marfim virá para o jogo, e o Brasil vai ter que encontrar os espaços para ganhar”, disse.

Sobre Kaká, Júlio Baptista afirmou que seu concorrente e também amigo “está bem”, apesar da má atuação no primeiro jogo, quando deixou dúvidas sobre suas condições físicas.

“Ele está super tranquilo e vai fazer o melhor para ajudar a seleção”, declarou.

Assim como no caso de Kaká, Júlio Baptista acredita que a seleção brasileira melhorará durante a Copa.

“O mais importante é crescer dentro da competição. Acho que o Brasil vai crescer na hora certa”, finalizou.


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Para Júlio Baptista, jogo contra a Costa do Marfim será o mais difícil