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O superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, declarou nesta quinta-feira que o clube omitiu informações na briga entre o meia Carlos Alberto e o volante Fábio Santos. A diretoria desmentiu o desentendimento entre os atletas, que foram afastados do elenco.

"Não posso dizer que a primeira versão do São Paulo sobre o caso tenha sido inverídica, mas sim omissa", afirmou, à TV Bandeirantes.

Pela primeira vez um dirigente do Tricolor assumiu que de fato ocorreu a briga entre os atletas. Marco Aurélio também deu mais detalhes sobre a confusão.

"Eu sempre me pautei pela verdade. Estava lá no momento e a única coisa que tive que fazer foi um curativo no Carlos Alberto, porque o Fábio Santos tacou o seu relógio na direção do grupo e acabou pegando no Carlos. Foi tudo muito rápido. Tirando os jogadores que estavam lá tentando demover o Fábio Santos da idéia de deixar a concentração, ninguém saiu dos seus quartos", confirmou o dirigente, que também é médico do São Paulo.

O desentendimento entre os dois começou quando o meia chegou atrasado ao treinamento de quinta-feira. Por causa disso, o técnico Muricy Ramalho antecipou para a sexta-feira à noite a concentração para o jogo contra o Juventus, no último domingo.

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Para dirigente, São Paulo foi omisso em briga