No “day after” após a centelha de uma nova crise se acender no Palmeiras, com as declarações de Kleber dando conta de que 80% dos jogadores não gostam do treinador Luiz Felipe Scolari, coube ao gerente de futebol César Sampaio evitar a propagação das chamas.
Ele disse, em entrevista à TV Bandeirantes, exatamente o oposto: Felipão ainda é o treinador do Palmeiras porque os atletas assim o querem, já que ele colocou seu cargo à disposição e aceitaria ser demitido se, de fato, Sampaio detectasse que ele era o problema.
Segundo o dirigente, houve uma reunião entre ele, o presidente Arnaldo Tirone e o diretor Roberto Frizzo para disctutir o tema e houve a orientação de se trocar a comissão técnica em caso de problemas. Da mesma maneira foi feito com Felipão e os outros profissionais: “eles disseram que não queriam atrapalhar, e o Felipe falou que se o problema era ele, abriria mão do cargo e da multa”.
Como os jogadores, em encontro posterior, manifestaram apoio a Felipão, a situação foi posta de lado. “O espírito no último jogo, contra o Grêmio, foi totalmente diferente e mostrou isso”, finalizou Sampaio.