O jiu-jitsu nacional perdeu um dos seus maiores ícones. O paraense Hélio Gracie, considerado um dos fundadores da modalidade no país, morreu nesta quinta-feira aos 95 anos, no entanto, a causa da morte não foi revelada.

 

Com seus dois filhos lutadores, Royce e Rickson Gracie, o estilo de jiu-jitsu brasileiro ficou conhecido em todo o mundo, chegando a ganhar o nome de “Gracie Jiu-jitsu”. No caso de Royce, o lutador é um dos responsáveis pela expansão do Ultimate Fighting Championship (UFC), o maior evento de vale-tudo do mundo.

 

No começo de sua carreira no esporte, Hélio Gracie chegou a ser proibido de lutar pelos seus irmãos, pois tinha uma saúde muito debilitada, mas assistindo treinos foi desenvolvendo novas técnicas. O auge de sua carreira foi em 1955, quando o lutador ficou inconsciente em uma luta no Maracanãzinho, deixando o ringue apenas após ter o braço quebrado.

 

Em entrevista ao programa "Sensei SporTV", que não foi ao ar ainda no canal da Globosat, Royce Gracie dedicou ao seu pai a carreira que construiu. "Não existiria legado algum se não fossem os esforços do meu pai para provar que o jiu-jitsu é a arte marcial mais eficiente do mundo", disse o lutador.

 

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Pai do jiu-jitsu nacional, Hélio Gracie morre aos 95 anos

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