<br> Confirmado como novo técnico do Corinthians, o baiano Zé Augusto teve uma vida de sucesso pelas categorias de base do Brasil. Depois de encerar a carreira em 1992, ele assumiu o time de bases do Vitória em 1993, antes de ir treinar o Mogi Mirim em 1999. Obtendo sucesso, chegou ao Timão no ano 2000 para cuidar das bases.
Sou um cara bem simples, falo o be-a-bá da bola. Às vezes o cara chega com o paletó e gravata, falando bem, e não executa o futebol. No momento que você começa a ganhar, ninguém quer saber se anda de paletó. O importante é deixar a torcida feliz, diz o técnico.
Ele treinou o juvenil e os juniores do Corinthians, além de ter comandado o time B por um período. Trabalhou com jogadores como Jô e Willian.
Apesar de fazer boa campanha nas bases do time, Zé Augusto não irá receber aumento salarial até que mostre trabalho no time de cima.
Preciso provar mais, lógico. Até então estou saindo da base. No profissional estou iniciando. Se o resultado vier, e conseguir fazer com que a torcida apóie, vou superar as limitações e levar o Corinthians para frente, afirma.
Ao assumir o time, Zé se mostrou pacato, dizendo que prefere ficar em casa com a família a sair. Mas, assumindo o segundo time de maior torcida no Brasil, a tranqüilidade diminuiu um pouco.
Realmente muda a vida de uma pessoa assumir um time como o Corinthians. As pessoas ligando bastante em casa. Até pessoas que não tinha bom relacionamento. Mas eu preservo mais ficar em casa, pegar o vídeo de um adversário e aproveitar o momento com meu filho e minha esposa. Não ando em shopping, em jardim, não ando pela rua para ficar recebendo tapinha. Futebol é isso, dentro da nossa humildade e do nosso caráter, procuro me preservar bastante, revela o treinador.
Dentro de campo, é ele quem manda! Para quem pensa que os jogadores mais experientes, como Vampeta, não irão respeitá-lo, ele responde:
Contra o Náutico, quando assumi da outra vez, saquei o Roger. Ninguém entendeu nada, mas foi uma decisão minha. Achava que era o ideal naquele momento e coloquei o Daniel (Grando). Vou tomar as decisões porque sou o técnico do Corinthians, encerra.
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