<p>Quando a torcida do S&atilde;o Paulo deixava o Morumbi no &uacute;ltimo domingo ap&oacute;s a vit&oacute;ria sobre o Internacional e terminava de comemorar a confirma&ccedil;&atilde;o do empate do Gr&ecirc;mio com o Figueirense, em Porto Alegre, come&ccedil;ou tamb&eacute;m a pensar na rodada seguinte e na manuten&ccedil;&atilde;o da rec&eacute;m-adquirida lideran&ccedil;a isolada. At&eacute; que algu&eacute;m lembrou: o pr&oacute;ximo advers&aacute;rio &eacute; a Portuguesa, no Canind&eacute;. A euforia n&atilde;o diminuiu, claro, mas muitos comentaram: &quot;&eacute; esse jogo que me preocupa&quot;. Fora o fato &oacute;bvio de ser agora o time com mais pontos, um adiante do segundo colocado, &eacute; essa a principal vantagem do Tricolor Paulista sobre seus advers&aacute;rios. A de saber que precisa preocupar-se com os times da parte de baixo da tabela.</p>
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<p>Quando <a href="http://www.virgula.me/esportev2/nota.php?nota=27129">a gente disse que a Portuguesa seria o time que decidiria o pr&oacute;ximo campe&atilde;o brasileiro</a>, poderia parecer brincadeirismo para aproveitar o folclore do time do Canind&eacute;, mas a rodada mostra que n&atilde;o. Quem viu Flamengo x Portuguesa no Maracan&atilde; sabe que quem conseguiu o empate, a duras penas, foi o Flamengo e que a Lusa poderia haver sa&iacute;do de l&aacute; com os tr&ecirc;s pontos. E, n&atilde;o apenas entre os l&iacute;deres, mas em toda a tabela, o S&atilde;o Paulo foi o &uacute;nico a vencer bem um advers&aacute;rio pior colocado. OK, o Palmeiras tamb&eacute;m ganhou, mas foi sofrido. O Gr&ecirc;mio tamb&eacute;m saiu de campo sabendo que, como foi a partida, o empate (obtido em uma falta em dois lances duvidosa) foi o menor dos males. Quanto ao Cruzeiro, perder para o Goi&aacute;s no Serra Dourada seria bem desculp&aacute;vel, mas n&atilde;o do jeito que foi a essa altura do campeonato.</p>
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<p>E o S&atilde;o Paulo com tudo isso? Bom, a torcida que &eacute; a torcida, conseguia, mesmo no meio da alegria de estar de volta ao posto que lhe tem sido t&atilde;o comum nos &uacute;ltimos anos, mas ainda n&atilde;o estivera neste campeonato, saber que o jogo contra a Portuguesa n&atilde;o ser&aacute; um passeio. &Eacute; de se imaginar, ent&atilde;o, que a sempre ponderada comiss&atilde;o t&eacute;cnica liderada por Muricy Ramalho saiba disso ainda melhor, at&eacute; porque o time j&aacute; teve experi&ecirc;ncias pr&oacute;prias disso nesse campeonato. Em casa, empatou com o Ipatinga e sofreu para ganhar da Lusa. Fora, n&atilde;o passou de um empate contra o Figueirense. Portuguesa e Figueirense, exatamente os dois pr&oacute;ximos advers&aacute;rios. Depois, Fluminense e Vasco, dois times de ampla tradi&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica amea&ccedil;ados de rebaixamento, para a&iacute; encerrar com o Goi&aacute;s. Teoricamente &eacute; f&aacute;cil. Conhecer a diferen&ccedil;a entre a teoria e a pr&aacute;tica &eacute; que &eacute; a quest&atilde;o.</p>


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Os pequenos no caminho do tri são-paulino