<p>O dia 7 de novembro de 2008 marca o 15&ordm; anivers&aacute;rio da &uacute;ltima vit&oacute;ria de Ayrton Senna na F&oacute;rmula 1, no Grande Pr&ecirc;mio de Adelaide, na Austr&aacute;lia. <a href="http://www.autoracing.com.br/news.php?id=48592">O Autoracing relembra a data e conta a hist&oacute;ria.</a> Enquanto isso, o Virgula relembra cinco das vit&oacute;rias mais memor&aacute;veis do campe&atilde;o. E tamb&eacute;m duas sa&iacute;das de pista at&eacute; hoje discutidas e de que tamb&eacute;m ningu&eacute;m esquece.</p>
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<p><strong>Estoril, Portugal, 1985</strong></p>
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<p>Ayrton Senna disputava sua primeira temporada em uma equipe forte de F&oacute;rmula 1, ap&oacute;s brilhar em todas as outras categorias do automobilismo e o ano de 1984 pela Toleman. A primeira vit&oacute;ria, inesquec&iacute;vel, foi em Portugal, do jeito que ele venceria muitas vezes nos anos seguintes: debaixo de chuva forte.</p>
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<p><strong>Jerez de La Frontera, Espanha, 1986</strong></p>
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<p>Uma das chegadas mais emocionantes da hist&oacute;ria da F&oacute;rmula-1. A verdadeira disputa pelo t&iacute;tulo era entre Alain Prost, Nelson Piquet e Nigel Mansell (Prost ganhou), mas Senna, ainda na Lotus j&aacute; mostrava que n&atilde;o chegou &agrave; categoria para ser figurante. Na Espanha, apesar de estar com pneus nas &uacute;ltiams e da superioridade mec&acirc;nica dos carros da Williams, ele segurou a ponta. Foi ultrapassado pelo ingl&ecirc;s, passou de volta e permaneceu &agrave; frente num pega decidido a favor do brasileiro por um carro de diferen&ccedil;a. Mansell at&eacute; passou Senna de novo, mas s&oacute; imediatamente depois da linha de chegada. Quer saber? &quot;Uma das&quot; coisa nenhuma. A chegada mais emocionante da F&oacute;rmula 1, Hamilton e Glock que nos perdoem.</p>
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<p><strong>Suzuka, Jap&atilde;o, 1988</strong></p>
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<p>No primeiro ano de McLaren, veio tamb&eacute;m o primeiro campeonato mundial. Era para ter sido mais f&aacute;cil, j&aacute; que Senna largou na pole position. Mas logo na largada, ele cometeu um erro e caiu para a 16&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o seja por isso. Em mais uma corrida memor&aacute;vel, ultrapassou todo mundo (seis pilotos s&oacute; na primeira volta) at&eacute; alcan&ccedil;ar o l&iacute;der Alain Prost, j&aacute; na 24&ordf; volta, quase na metade da prova.</p>
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<p><strong>S&atilde;o Paulo, Brasil, 1991</strong></p>
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<p>A primeira vit&oacute;ria de Senna no Brasil pela F&oacute;rmula-1 (foram s&oacute; duas, ambas em Interlagos; a outra foi em 1993) parecia tranquila, partindo da pole position sob a chuva que ele sabia aproveitar como nenhum outro piloto. A sete voltas do final, entratanto, a diferen&ccedil;a folgada Sobre Ricardo Patrese, o segundo colocado, come&ccedil;a a cair rapidamente, amea&ccedil;ando o resultado. Ainda assim ele chega em primeiro, t&atilde;o esgotado fisicamente que parou o carro no meio da pista assim que recebeu a bandeirada e, no p&oacute;dio, mal conseguiu levantar o trof&eacute;u. O motivo? Por causa de um defeito na embreagem que surgiu, ele fez todas as sete voltas finais com apenas uma marcha: a sexta.</p>
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<p><strong>Donington Park, Inglaterra, 1993</strong></p>
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<p>O carro da McLaren j&aacute; n&atilde;o tinha o poder dos anos anteriores e o relacionamento de Senna com a equipe, na melhor das hip&oacute;teses, era delicad&iacute;ssimo. Alain Prost, na Williams, n&atilde;o tinha nada com isso, e aproveitou a vantagem para ser campe&atilde;o mundial pela quarta vez. Nessa corrida, ent&atilde;o, Senna largou em quarto. O franc&ecirc;s, na pole, dividia a primeira fila com o companheiro de equipe Damon Hill e, em terceiro estava a Benetton de um jovem alem&atilde;o que j&aacute; mostrava imenso talento, Michael Schumacher. Logo na largada, Senna cai para quinto. Mas era Senna e era chuva, ent&atilde;o ele foi para cima: ao final da primeira volta, j&aacute; havia ultrapassado todos e estava na lideran&ccedil;a.</p>
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<p><strong>Suzuka, Jap&atilde;o, 1989</strong></p>
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<p>A rivalidade entre Senna e Prost, colegas na McLaren, era medonha. Chegaram &agrave; pen&uacute;ltima corrida do ano com vantagem de Prost e at&eacute; hoje h&aacute; quem veja maldade do franc&ecirc;s na manobra em que ambos colidiram na volta 46. Senna ainda empurrou o carro para voltar &agrave; corrida, vencer e tentar assegurar o bicampeonato, mas foi desqualificado pela FIA porque retornou &agrave; pista por percurso n&atilde;o permitido. Na corrida seguinte, na Austr&aacute;lia, bateu de novo, dessa vez em Martin Brundle, e deixou o campeonato para Prost.</p>
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<p><strong>Suzuka, Jap&atilde;o, 1990</strong></p>
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<p>O clima era t&atilde;o feio entre os dois pilotos que Prost trocou a McLaren pela Ferrari para 1990 e novamente os dois disputaram o t&iacute;tulo. A etapa do Jap&atilde;o novamente seria decisiva, mas dessa vez a vantagem era de Senna. Logo na primeira volta, Prost saiu na frente, Senna foi para cima e tocou o pneu do franc&ecirc;s. Novamente os dois ca&iacute;ram fora da corrida, mas dessa vez com Senna como campe&atilde;o.</p>
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int(1)

Os 15 anos da última vitória de Senna lembrados com 5 triunfos (e aquelas duas colisões)