O orçamento dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014 aumentou nos últimos meses e quase igualou o das obras de mobilidade urbana previstas para o evento, segundo um balanço divulgado na última segunda-feira (25) pelo Governo Federal. A conta das arenas do Mundial chega a R$8,005 bilhões, enquanto em obras de transporte público está previsto um gasto de R$ 8,024 bilhões.

A despesa em estádios aumentou cerca de R$ 900 milhões com relação ao último balanço do Ministério do Esporte, que data de dezembro de 2012, enquanto o orçamento de obras de mobilidade se reduziu em uma magnitude similar, devido ao cancelamento de vários projetos.

O estádio mais caro, com um orçamento final de R$ 1,403 bilhão é o de Brasília, cuja fatura foi paga integralmente pelo governo da capital federal.

O Governo Federal também concedeu créditos brandos, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por um total de R$ 3,882 bilhões, que serviram para financiar as obras dos outros 11 estádios.

Ainda estão em obras seis estádios, que serão entregues previsivelmente no final do dezembro, enquanto também estão em execução 45 projetos de mobilidade urbana, que incluem bondes, corredores de ônibus, terminais de transporte e centros de controle de tráfego nas 12 sedes.

O total dos investimentos em infraestruturas para o Mundial chega a R$ 22,9 bilhões, o que também inclui R$ 6,28 bilhões em aeroportos e R$ 587 milhões em portos, segundo o balanço.

Além disso, serão empregados cerca de R$ 1,9 bilhão em segurança e R$ 400 milhões em telecomunicações, entre outros investimentos. 


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Orçamento dos 12 estádios da Copa do Mundo de 2014 iguala o de obras de mobilidade

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