A empreiteira Odebrecht, uma das maiores do Brasil, mostrou preocupação com a viabilidade das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014.
Segundo o Estado de S. Paulo, o presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto da Silva Júnior, afirmou durante seminário promovido pela revista Carta Capital que uma Copa do Mundo com tal número de cidades participantes é inviável no Brasil.
Para o executivo, além de estádios terem problemas estruturais de licitação e de prazo, outros terão dificuldades de sustentar os investimentos, ou seja, tornar os estádios viáveis economicamente após o fim do evento por conta da falta de público nos campeonatos locais, citando como exemplo Cuiabá, Manaus, Brasília, Natal e Fortaleza, que não tem campeonatos locais fortes e nem presença de times na Série A do Brasileiro. Silva Júnior vê, como modelo ideal, um Mundial com oito ou dez sedes.
Questiondo, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do Comitê Organizador da Copa, Ricardo Teixeira, minimizou as declarações, afirmando que não há “nenhum Benedicto” na entidade.