Por conta do período eleitoral, a FIFA andou calada nos últimos tempos em relação às obras para a Copa de 2014, mas agora ela volta à carga – e com força total.
A “bomba” do dia vem de Porto Alegre, onde o Beira-Rio, apontado como sede da cidade para o evento, pode tomar o mesmo caminho do Morumbi, em São Paulo e ser excluído do evento.
Primeiro, a FIFA rejeitou o projeto de financiamento próprio apresentado pelo Inter para as reformas do Beira-Rio (o clube já levantou R$ 65 milhões dos R$ 150 milhões necessários para a obra). Isso já era ruim, mas ficou pior porque agora, a entidade fez uma exigência virtualmente impossível para o Colorado: o rebaixamento do gramado do Beira-Rio, algo visto pela diretoria do clube como impossível de ser realizado.
O estádio foi erguido sobre um aterro, às margens do rio Guaíba e, por isso, um rebaixamento do campo poderia comprometer a estrurura da obra. Desta feita, o rebaixamento em 1,5 m solicitado poderia alagar o gramado, ma vez que acertaria um lençol freático, que passa embaixo do Beira-Rio. A alternativa, de acordo com o clube, seria fazer o inverso: elevar as arquibancadas inferiores ou ainda usar uma solução ortodoxa, deixando as cinco primeiras fileiras sem uso – ainda que o clube tenha encomendado orçamento para rebaixar o campo, para evitar conflitos.
Caso a FIFA e o Comitê Organizador Local não aceitem a solução apresentada, a Copa do Mundo pode migrar para o novo estádio do Grêmio – algo que o Colorado não quer nem cogitar que possa acontecer.