O sueco Henrik Larsson, campeão da Liga dos Campeões com o Barcelona na temporada 2005/2006, foi entrevistado pela Rádio Catalunya nesse domingo (29) e, contrariando o pensamento comum, contou que não se considerava bom o bastante para defender o time culé que vivia excelente fase e contava com Ronaldinho Gaúcho em seu melhor momento na carreira.
“O time era muito bom, talvez boa demais para mim. Eu sentia que ainda tinha forças para jogar durante mais alguns anos e, além disso, o meu filho tinha dez anos na altura e era o momento de voltar para casa e deixá-lo crescer na Suécia”, disse o atacante.
Um dos jogadores ícones dos anos 1990, Larsson é lembrado, além do bom futebol, pelo fato de usar cabelo rastafári e destoar em meio aos seus colegas na seleção da Suécia, terceira colocada da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
Só que não foi somente pelo seu país que ele marcou história. Sua passagem pelo Feyenoord, da Holanda, é muito bem lembrada pelos torcedores, mas não mais que os do Celtic, clube escocês que defendeu por sete temporadas, até se transferir ao Barcelona, em 2004.
Na passagem pela Catalunha, não era titular, mas ninguém duvidava de sua qualidade. Tanto que, na final da Liga dos Campeões de 2006, Larsson entrou no decorrer da partida e mudou o jogo. Estava 1 a 0 para o Arsenal e a entrada do sueco mudou o jogo, ajudando Eto’o no empate e dando a assistência para Belletti virar a partida aos 81 minutos, levando o Barça ao bicampeonato europeu.