Nos próximos dias, um personagem da novela Celebridade deverá morrer em um acidente de rafting. Mensagens de repúdio à opção do autor Gilberto Braga e sugestões de manifestos contrários à veiculação das cenas já circulam pela internet. O receio de que a novela contribua para o amedrontamento das pessoas em relação à atividade está crescendo e muitos dizem que o rafting ficará com uma imagem de esporte perigoso. Segundo o gerente operacional da agência EcoAção, Rafael Barbieri, que tem mais de 13 anos de experiência no esporte e já foi campeão brasileiro de canoagem, o acontecimento será útil para esclarecer o público sobre os cuidados que devem nortear a prática das atividades. “Algumas pessoas que morrem de medo de descer corredeiras, pois acham que o risco é muito grande. Por outro lado, há pessoas confiantes demais, que se mostram desatentas às instruções de segurança e entram no bote achando que estão numa montanha-russa”, afirmou. Segundo ele, é importante que todos estejam conscientes do risco real que qualquer atividade representa.

“Se respeitadas as regras de trabalho, que exigem equipamentos certificados e com manutenção em dia, profissionais formados e capacitados para a função que desempenham e seguidas as instruções de segurança, o rafting é uma atividade segura”, explica. No entanto, o inverso também é verdadeiro, ou seja, equipamentos mal-conservados, instrutores despreparados e total falta de atenção aos procedimentos, tornam a atividade realmente perigosa para qualquer um. “Sem cuidados, podem acontecer acidentes diversos e, em situações extremas, uma pessoa pode até morrer”, avisa. “O mesmo vale para a montanha-russa ou para andar de skate”, diz.

É por isso que é muito importante se certificar da qualidade dos serviços oferecidos na hora de fazer a atividade. “Isso vale não apenas para o rafting, mas também para o bóia-cross, o canyoning e qualquer outra modalidade”, finalizou.


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Novela abre polêmica sobre o rafting

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