Recordista olímpico e mundial dos 100m, dos 200m e do revezamento 4x100m, o jamaicano Usain Bolt concedeu entrevista coletiva no Rio de Janeiro nesta quinta-feira e pediu às autoridades brasileiras a construção de mais instalações esportivas e desenvolver campeonatos de base para estimular as crianças a praticarem esporte.
O velocista está no Rio para a disputa do “Desafio Mano a Mano”, prova de 150m que será realizada na pista montada na praia de Copacabana e na qual o jamaicano tentará quebrar o recorde da distância, que não é olímpica.
Contra ele, competirão o antiguano Daniel Bailey, o equatoriano Alex Quiñónez e um representante brasileiro, que sairá de uma eliminatória entre Sandro Viana, Bruno Lins, Nilson André e Aílson Feitosa.
“As crianças representam o futuro, é preciso incentivar seus sonhos. O Brasil pode aprender com a Jamaica a desenvolver facilidades de acesso ao esporte. Lá, há muitas competições de base e instalações como academias para estimulá-las”, disse Bolt.
Sobre a interdição do Engenhão, estádio olímpico dos Jogos de 2016, o recordista minimizou o fator e disse acreditar que não haverá problemas durante o evento.
“Eu fui informado a respeito, mas problemas acontecem em qualquer lugar do mundo. Os organizadores têm três anos para resolver isso. Há tempo suficiente para acertar tudo até lá”, considerou.
Bolt também falou sobre a seleção brasileira de futebol, esporte do qual sempre se disse fã. Ele afirmou não saber qual a equipe ideal a ser escalada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, mas expressou um desejo para sua estadia no Brasil.
“Não saberia dizer (quais jogadores devem ser escalados), mas gostaria muito de conhecer Neymar”, revelou.