Depois de ser muito criticada pelos torcedores durante a vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul, no Morumbi, a seleção brasileira terá a chance de se redimir em amistoso contra a China, nesta segunda-feira, às 22h (horário de Brasília), no estádio do Arruda, em Recife.
Após sair de campo vaiada por apresentar um fraco futebol, os comandados de Mano Menezes viajaram para a capital pernambucana, onde conta com apoio incondicional dos torcedores, para enfrentar um adversário que ocupa apenas a 78ª posição no ranking da Fifa e é dirigido pelo ex-técnico da seleção espanhola na Copa do Mundo de 2002, José Antonio Camacho.
Além da fragilidade retratada no ranking, os chineses terão vários desfalques e chegaram ao Brasil com apenas 17 jogadores, sendo três goleiros.
Apesar das vaias sofridas no Morumbi, o técnico Mano Menezes deve manter a escalação da partida contra os sul-africanos, com um trio ofensivo formado por Lucas, Neymar e Leandro Damião e municiado pelo meia Oscar.
Apesar das baixas do adversário, o treinador brasileiro espera encontrar mais dificuldades contra a China do que teve no duelo com a África do Sul.
Mano lembrou que até a Espanha, atual campeã mundial e europeia, teve dificuldades para se impor diante da China em um amistoso disputado há três meses, vencendo pelo magro placar de 1 a 0, com um gol a oito minutos do fim da partida.
“Se demorarmos para abrir o placar, teremos dificuldades”, disse o treinador.
Camacho, por sua vez, tem uma difícil tarefa para escalar a seleção asiática. O técnico havia convocado 24 jogadores para os amistosos com Suécia e Brasil, porém cinco se machucaram antes do embarque e não foram substituídos por problemas de visto.
Além disso, como chamou sete jogadores do clube Guangzhou Evergrande para ter uma base já consolidada, se comprometeu a permitir o retorno de dois deles após a primeira partida. Por essa razão, Sun Xiang e Zheng Zhi voltaram à China após a derrota por 2 a 0 para a Suécia.