Os donos das equipes da NBA e o sindicato de jogadores decidiram descansar depois de mais de 16 horas de reunião com o mediador federal George Cohen para buscar um acordo na negociação do novo convênio coletivo.
Os representantes das duas partes saíram da longa reunião sem fazer nenhum comentário, e foi confirmado de maneira oficial que o encontro será reiniciado dentro de algumas horas.
O primeiro a sair da reunião, realizada em um hotel de Nova York, foi o diretor-executivo do sindicato de jogadores, Billy Hunter, que deixou o local às 2h17 locais (4h17 de Brasília) sem fazer mais comentários do que “temos uma ordem de não falar”.
Posteriormente, o porta-voz da NBA, Tim Frank, informou aos jornalistas que esperavam no lobby do hotel que o mediador Cohen tinha ordenado às duas partes que se abstivessem de fazer comentários públicos sobre os assuntos debatidos na reunião.
Frank confirmou também que as duas partes devem reunir-se novamente às 10h locais (12h de Brasília) para continuar as conversas.
A reunião era considerada a última oportunidade para evitar novos cancelamentos de partidas da temporada regular, da qual já se perderam 100 jogos com as duas primeiras semanas de competição, que começaria em 1º de novembro.
O comissário da NBA, David Stern, advertira na semana passada que, se nesta reunião não fossem obtidos avanços consideráveis, o cancelamento de novas partidas seria inevitável com gravíssimas consequências para o futuro de toda a temporada.
A longa duração da reunião demonstra que as diferenças existentes entre ambas as partes continuam grandes, após 110 de locaute.
A questão principal é a repartição da receita obtida com a NBA e a considerável mudança no sistema do teto salarial.
Além do mediador oficial indicado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, participaram da reunião 13 donos de equipes, o comitê de relações trabalhistas da NBA e o comissário Stern.
