O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou nesta segunda-feira (24) que a entidade não recebeu a oferta de nenhum país para sediar a Copa do Mundo 2014 e que não há “Plano B” para realizá-la fora do Brasil em função da onda de protestos que vem ocorrendo no país.
Valcke fez as declarações no Maracanã, no Rio de Janeiro, para afastar os rumores de que o Mundial será transferido para fora do Brasil se as manifestações, que vem ocorrendo durante a Copa das Confederações, continuarem.
“A final (da Copa das Confederações) será realizada no domingo na Maracanã e a Copa do Mundo no Brasil”, afirmou.
O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse durante o ato que o Brasil seguirá realizando a Copa das Confederações e cumprirá as expectativas. Além disso, foi apresentado um relatório com números do emprego e movimento econômico gerados pela Copa das Confederações.
Valcke explicou que a Fifa tinha visto “um grande trabalho” do Brasil com os seis estádios utilizados na Copa das Confederações (Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza) e que agora é necessário “estar preparado” para o Mundial.
Os estádios das outras seis cidades que sediarão a Copa (São Paulo, Manaus, Cuiabá, Natal, Curitiba e Porto Alegre) devem ficar prontos até dezembro de 2013.
Valcke afirmou ainda que a Fifa investiu R$ 70 milhões em empresas brasileiras durante a Copa das Confederações para contratar serviços como segurança privada e alimentação dos voluntários.