Será ele o maior de todos os tempos? Afinal, em todas as cetgorias qm que passou, ele foi campeão mundial, além de claro, ser campeão olímpico. Mais do que ganhar todos os títulos com a seleção em todos os campeonatos possíveis, é ser o comandante em quadra do esquadrão que hoje é tido como quase imbatível.

Nalbert, carioca de 30 anos, sem dúvidas concorre como favorito a ser o maior jogador da história do vôlei nacional quando se aposentar. O maior pode até ser uma injustiça, mas que em sua geração não houve melhor, isso sem dúvidas.

Atualmente, o atacante do Banespa/São Bernardo, está em fase de preparação para encarar a reta final da Superliga Masculina de Vôlei, torneio que o projetou para o mundo e que hoje, como ele próprio diz, sente a falta de grandes estrelas, apesar de ser o maior celeiro mundial do ramo. "No início da temporada, 90% dos jogadores eu nem conhecia. Eu vejo a oportunidade para os atletas jovens jogarem e pegarem experiência. Na minha época não era assim, todos os melhores jogavam aqui e era difícil um jovem ter oportunidade de ser titular. Eles têm que aproveitar", afirma o capitão, que conhece todos os atalhos da competição, mesmo tendo passado os últimos quatro anos no exterior.

Sobre a fase final da competição, ele mesmo dá a dica de como se preparar bem se quiser ser campeão: "Acabou a brincadeirinha de criança. O campeonato de verdade começa agora. Confesso que não gostei de pegar a Unisul/Cimed. É um adversário perigosíssimo, experiente e jogueiro", diz Nalbert, sempre cauteloso.

Mesmo assim, ele enfatiza que toda atenção é pouca: "Agora zera tudo. Tenho certeza que quem estava mal vai chegar bem. É difícil falar em um ou outro favorito. Tenho certeza que algumas surpresas vão acontecer. Vai tudo ser decidido nos detalhes", completa ele, que talvez hoje, é o maior jogador em atividade na competição.


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Nalbert fala sobre sua volta à Superliga