Satisfeito por poder voltar a jogar com uma vitória sobre o compatriota Daniel Gimeno-Traver na noite da última terça-feira (18) após três semanas recuperando-se de problemas nas costas, o espanhol Rafael Nadal reclamou do excesso de terra existente na quadra central do Rio Open e pediu que os organizadores corrijam o problema.

“É verdade que há partes com muito saibro. Acho que quem organiza pode tirar um pouco, principalmente no fundo, no último metro ou nos últimos dois. Quando a bola quica perto da linha, fica difícil devolver. Não é nada traumático, mas acho que pode ser resolvido”, comentou o líder do ranking da ATP.

Nadal sentiu dores nas costas durante a final do Aberto da Austrália, em que foi derrotado pelo suíço Stanislas Wawrinka e desde então vinha fora de combate, tendo inclusive desistido do ATP 250 de Buenos Aires, na semana passada.

“Estou feliz por voltar a competir em um torneio difícil e diante de um adversário que vem jogando no saibro há algumas semanas. Começar com vitória é sempre bom, principalmente depois de ter ficado uma semana sem poder treinar e sobre uma superfície em que não jogava há muito tempo. Tenho que melhorar em alguns aspectos, espero evoluir um pouco a cada dia”, analisou o espanhol, que diante de Gimeno-Traver completou 800 jogos na carreira.

“São muitas partidas (risos). É sinal que venho jogando muito e também ganhando bastante. Fico feliz em atingir uma marca como essa aos 27 anos e espero continuar somando jogos e vitórias”, resumiu.

Por fim, Nadal falou sobre a relação com a torcida brasileira. Embora tenha havido pessoas torcendo contra ele no complexo montado no Jockey Club, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, o número 1 do mundo afirmou se sentir em casa no país.

“Nas três vezes em que estive no Brasil senti uma conexão especial com o público. A América Latina é especial para mim, me sinto um pouco em casa, e o público é sempre carinhoso. Estou muito contente de estar aqui pelo segundo ano seguido e espero vir sempre”, revelou.


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Nadal faz crítica a quadra central do Rio Open: 'Há partes com muito saibro'