Contratado há poucos dias no Santos e encarregado de melhorar rapidamente a produção e os resultados do time praiano na Libertadores e no Paulistão, o técnico Muricy Ramalho desabafou após a goleada por 3 a 0 sobre o Paulista. A caminho das quartas de final do torneio estadual diante da Ponte Preta, na Vila Belmiro, o comandante tem a missão de deixar para trás o estigma de não ser especialista em competições mata-mata.
Após deixar o clube mais aliviado nos dois torneios que disputa, Muricy deixou claro que se julga corajoso por ter assumido “na fogueira”. “Cheguei a um momento em que posso escolher coisas. Achei que era necessária a minha chegada, pois percebia a ansiedade dos garotos. Assumi em uma fogueira. Se empatamos lá, estamos fora”, comentou a respeito da vitória sobre o Cerro Porteño, no Paraguai, na última quinta-feira.
De quebra, o treinador já antecipou sua filosofia de trabalho para o tempo de seu contrato com o Peixe. “É confiança e convicção. Foi decisão contra o Cerro e será outra contra o Tachira. E domingo será outra decisão. Se você é um técnico médio, foge da bronca. Eu escolhi o Santos porque quero vencer”, frisou.
A ideia do técnico tetracampeão brasileiro (três títulos pelo São Paulo e um no Fluminense) é avançar o posicionamento de Elano frente ao Deportivo Táchira e deixar Ganso e Neymar para atuar com liberdade.