Favorito absoluto, esse é o papel do Manchester United no Mundial de Clubes que começa a ser disputado nesta quinta-feira. No entanto, alguns motivos fazem os torcedores do clube olhar com desconfiança para a possível conquista, e os fãs rivais se animarem com a possibilidade do título inédito.
Um desses motivos é a fama que a América do Sul tem de destruir os grandes times europeus. Afinal, em todos os anos de disputa, os sul-americanos venceram 25 vezes contra 22 dos clubes do velho continente.
É com essa fama que aparece a LDU, do Equador. Com seu famoso esquema “mutante”, às vezes um 4-4-2, outras um 3-3-3-1, que causa calafrios nos torcedores do Fluminense só de lembrar, o clube equatoriano tem Pablo Urrutia, o famoso carregador de pianos, para levar o time a surpreender novamente e ser campeão do Mundo pela primeira vez.
Outra grande arma da LDU é Agustín Delgado. Com dois gols na história da competição, o atacante pode ser tornar o maior artilheiro da história do Mundial, sob a tutela da Fifa. O atleta precisa fazer dois gols e torcer contra Aboutrika para assumir o posto.
Mohamed Aboutrika, três gols em Mundiais da Fifa, e status de segundo jogador mais popular do mundo. É com a fama do jogador que chega o Al Ahly, do Egito, o terceiro colocado nas últimas duas edições. O sonho é de ir mais longe, sem deixar o sucesso subir à cabeça e sucumbir logo na primeira fase, como fez em 2005.
Falando em vexames anteriores, o Pachuca, do México, também busca a primeira conquista em sua segunda participação. Com o famoso “Jesus” Christian, que participou do Mundial pelo São Paulo em 2005, e o argentino Bruno Marioni, ex-Boca e Independiente, o clube mexicano não quer tropeçar como no ano anterior. O México cresce e surpreender os Reds seria um status e tanto para o futebol do país.
Dono da casa, o Gamba Osaka, do Japão, aparece como mais um azarão na competição. As grandes armas são os atacantes brasileiros Lucas, ex-Corinthians, e Roni, ex-Fluminense, além do meia Yasuhito Endo.
De uma maneira mais humilde e sem grandes ambições aparecem o Adelaide United, da Austrália, e o Waitakere United, da Nova Zelândia. Ambos têm pouca fama no cenário mundial e exatamente por serem desconhecidos podem surpreender.
Os concorrentes são muitos, mas o principal adversário do Manchester United será ele mesmo. Sem dar muita importância para a competição, o clube inglês poderá sucumbir à possível arrogância por estar em patamar superior aos adversários. Afinal, os times europeus sempre tratam o Mundial como um torneio de pouco importância.
Além disso, o início de temporada dos Reds não foi dos melhores, o time é o terceiro e está seis pontos atrás do líder Liverpool na Premier League. A vantagem do Manchester United é ser o único time da competição a já ter vencido o torneio.
Leia também:
Marcelo Oliveira não continuará no comando do Atlético Mineiro