Bicampeã olímpica
Créditos: João Pires/FotoJump/Divulgação
Nove vezes campeã do Grand Prix, bicampeã olímpica, quatro vezes campeã do Sul-Americano, eleita a melhor atleta do ano de 2012 no Prêmio Brasil Olímpico, melhor atacante da Superliga Brasileira de 2008 a 2011 e forte candidata a receber este mesmo prêmio na temporada 2013/2014. Entre tantas outras conquistas individuais e coletivas (com clube e Seleção Brasileira), esta é Sheilla Castro Blassioli, que conversou com o Virgula Esporte
A atleta de 30 anos parece estar longe de ficar fora de decisões, tanto é que há menos de uma semana conquistou a Copa Brasil com seu atual time, o Molico/Osasco, e já tinha levantado a taça do Campeonato Paulista de vôlei feminino, em dezembro de 2013.
“Foi muito importante por ser um campeonato novo. Além disso, de ser um título, pra gente valia vaga na Sul-Americana (por mais que o Osasco já tivesse a mesma garantida por ser o anfitrião do torneio). Queria ganhar a Copa Brasil assim como ganhamos o Paulista”, comentou a oposta.
Sheilla nasceu em Belo Horizonte e com apenas 18 anos conquistava seu primeiro título – o Sul-Americano juvenil – defendendo as cores do Brasil. Após tantas medalhas e o status de uma das melhores jogadoras de voleibol de todos os tempos, ela garante que tem muito, ainda, a conquistar. Mas uma coisa de cada vez.
“Estamos na Superliga, tem o Sul-Americano, que vale vaga para o Mundial. Este é um objetivo nosso e acho que vai ser um dos mais difícieis, talvez. Mas vamos tentar chegar”, explica a jogadora.
Se tratando de Superliga, Sheilla tem um currículo invejável. Sempre brigando nas estatísticas – nesta edição ela está nas 10 mais de defesa, em segundo no ataque e liderando os saques -, seu time conquistou na última terça-feira a 15ª vitória em 15 jogos.
“Eu não olho muito estatísticas. Penso em ajudar o time. A união nossa durante os jogos está nos levando longe. A gente sente o momento de uma e de outra pra ajudar, segura, a outra entra melhor. A alegria que estamos jogando está ajudando”, comentou a oposta.
Focada neste momento da sua carreira, Sheilla exalta o grupo do Molico/Osasco, que assim como ela, conta com Thaisa, Adenízia, Fabíola e Camila Brait que também atuam na Seleção Brasileira. “É um grupo que apesar de ser novo é bem experiente. A maioria já está na Seleção há bastante tempo. O grupo é muito gostoso de conviver. A gente chega conversando, batendo papo, a amizade já vem fora de quadra e isso ajuda. É todo mundo muito amigo”, declarou a jogadora.
Os fãs de Sheilla poderão vê-la novamente em quadra nesta sexta-feira, às 19h30, na partida do Molico/Osasco contra o São Caetano. Por mais que não ligue para números, torcemos para que a mineira continue liderando qualquer estatística para que em 2016, nas Olimpíadas do Rio, ela possa ajudar o Brasil assim como fez em 2012, em Londres, quando assumiu a responsabilidade de conduzir o time ao lugar mais alto do pódio.