O Manchester United anunciou na manhã desta terça-feira (22), via Twitter, que David Moyes não é mais o técnico da equipe profissional. O desempenho ruim após nove meses de trabalho fez com que o clube tomasse a decisão de rescindir o contrato com o treinador. Com a decisão, o veterano jogador galês Ryan Giggs assumirá temporariamente o comando do time até que a definição sobre de um novo nome para ocupar o cargo seja tomada.
Em seu site, o Manchester United afirmou brevemente que Giggs, que aos 40 anos é o jogador com mais conquistas no clube, “assumirá o comando da primeira equipe até que se faça uma nomeação permanente”, e que não serão feitos mais comentários “até que se conclua este processo”.
O escocês David Moyes, que tinha contrato por seis temporadas com o Manchester United, não chegou a completar dez meses como substituto de Alex Ferguson, que treinou o time por 26 anos.
Giggs passou a fazer parte em 2013 da comissão técnica da equipe. O meia, que tem o recorde de 631 partidas oficiais disputadas pelo Manchester, nunca escondeu seu desejo de se transformar em treinador quando encerrar a carreira, na qual soma 23 temporadas, todas com time inglês.
O jogador estreou no Manchester em 1991, aos 17 anos, quando Alex Fergunson era o treinador da equipe.
O time inglês não vive um bom momento e foi eliminado recentemente da Liga dos Campeões e é apenas o sétimo no Campeonato Inglês, com 57 pontos, as 23 do líder, o Liverpool.
O holandês Louis Van Gaal, que atualmente treina a seleção de seu país, é apontado como o favorito para assumir o Manchester após a Copa do Mundo.
Outros candidatos são o técnico do Real Madrid, o italiano Carlo Ancelotti; o do Atlético de Madrid, o argentino Diego Simeone; o francês Laurent Blanc, atualmente à frente do Paris Saint-Germain, e inclusive se especula um retorno de Alex Ferguson.
Jürgen Klopp, atualmente no comando do Borussia Dortmund, também foi indicado mas descartou treinar o time inglês ao afirmar que seu “compromisso” com o clube alemão “não pode ser rompido”, apesar de considerar o Manchester um “grande clube”.
