Nesta quarta-feira (26) completa 10 anos a morte do jogador
camaronês Marc-Vivien Foé, que faleceu em campo durante jogo da Copa das
Confederações de seu país contra a Colômbia, na França. O fato chocou o mundo
esportivo e mudou o jeito que as entidades esportivas se preocupavam com a
saúde dos atletas.

“Sua morte desencadeou uma consciência geral da absoluta
necessidade de intensificar os esforços para evitar ataques cardíacos durante jogos
de futebol. Hoje, 26 de junho de 2013, dez anos após sua morte, Marc-Vivien Foé
permanece em nossas memórias. Em meu nome e em nome de toda a comunidade
mundial do futebol, gostaria mais uma vez de prestar minhas homenagens sinceras
a ele”, disse Joseph Blatter, presidente da Fifa, em matéria do site oficial da
entidade.

Quem também se recordou da data foram os clubes que o
camaronês defendeu na Europa. Após sair do Canon Yaoundé de seu país, assinou
com o Lens em 1994, mesmo ano que foi à sua primeira Copa do Mundo (era titular
do time que enfrentou o Brasil, na derrota dos Leões por 3 a 0).

Após o título francês na temporada 1997/1998, mudou-se para
o West Ham United, onde ficou por duas temporadas, até retornar ao futebol
francês, no Lyon, jogando com os brasileiros Edmílson, Cláudio Caçapa, Sonny
Anderson
e Juninho Pernambucano. Seu último clube foi o Manchester City, quando
havia sido emprestado pelo então bicampeão francês.

O Lyon o homenageou com uma foto postada em sua conta
oficial no Twitter, como pode ser vista acima da matéria, escrevendo ainda que
ele está em pensamentos no clube. O West Ham citou toda a trajetória de Foé e
desejou paz ao jogador. O City retuitou a matéria do site da Fifa e o Lens
publicou uma matéria em vídeo do jogador como homenagem.

Antes do início da partida do Brasil contra o Uruguai, na
semifinal da Copa das Confederações, houve um minuto de silêncio e uma foto de
Foé no telão como homenagem.


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Morte de Marc-Vivien Foé completa 10 anos; Fifa e ex-clubes do camaronês prestam homenagem

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