O ministro do Esporte, Orlando Silva, insistiu hoje na necessidade de as autoridades de São Paulo decidirem o mais rápido possível o estádio que será o palco do estado na Copa do Mundo de 2014.
“Defendemos o compromisso assinado em janeiro com o Governo de São Paulo”, disse hoje o ministro, em alusão a um acordo no qual o Morumbi aparece como uma das sedes do Mundial, após discutir o assunto com os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Aloizio Mercadante (PT-SP) e Romeu Tuma (PTB-SP) e com outros ministros.
O ministro do Esporte, o de Turismo, Luiz Barretto Filho, e o das Cidades, Márcio Fortes de Almeida, além dos senadores, consideram que já não há tempo para pensar e executar uma nova alternativa.
“A pior decisão neste momento é não tomar decisões”, afirmou Silva ao alegar que o cronograma para as obras em São Paulo já está atrasado.
“Fiquei muito preocupado quando o governador de São Paulo (Alberto Goldman) disse que a decisão pode esperar até 2011. É necessário ser responsável”, acrescentou o ministro do Esporte, que lembrou o compromisso para reformar o Morumbi assumido em janeiro passado tanto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto pelo então governador de São Paulo, José Serra.
Por sua vez, Fortes acrescentou que uma demora na definição do estádio também atrasará as obras de infraestrutura necessárias para São Paulo receber as partidas.
Suplicy disse que ele e os outros senadores estão dispostos a intermediar entre a CBF e o São Paulo em favor do Morumbi.
“Há um consenso entre senadores e ministros para tornar isso (o Morumbi como sede) viável. Vamos nos reunir com Ricardo Teixeira e com Juvenal Juvêncio para resolver isso”, afirmou.
“Já perdemos cinco meses e corremos o risco de ser excluídos do Mundial. Não temos tempo para discutir outra solução”, acrescentou Mercadante.